O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), afastado do cargo pelo prazo de 180 dias, teve o pedido de habeas corpus recusado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (10). O pedido tinha sido apresentado pela defesa na tentativa de fazê-lo retornar ao governo após ser afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante a operação Fames-19.

O afastamento do cargo foi determinado pelo STJ, no dia 3 de setembro. Wanderlei apresentou pedido de habeas corpus, na quinta-feira (4), alegando não existir corrupção sistêmica, que os fatos são antigos e remetem ao governo de Mauro Carlesse (Agir), e que não existe prova cabal de corrupção que possa motivar o afastamento.

O processo foi distribuído para o ministro Edson Fachin nesta segunda-feira (8). A movimentação publicada no site da corte, nesta quarta-feira (10), mostra o pedido como “não conhecido”. Isso significa que o pedido não foi analisado no mérito porque o tribunal considera que não foram cumpridas as exigências legais ou processuais para o julgamento.

A defesa de Wanderlei Barbosa informou ao g1 que não irá se manifestar.

A primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero Campos, também foi afastada durante a segunda fase da operação Fames-19.